segunda-feira, 22 de julho de 2013

CURSO: Introdução à Educação Digital - 60 h

Tema gerador do grupo 3 - Graziela, Tatiane, Felipe e Camila - Compostagem: Adubo Orgânico 
 
TEMA: Compostagem na Escola
DISCIPLINA (S) ENVOLVIDA (S): Geografia e Ciências
SÉRIE (ANOS): Alunos do 6º ano Ensino Fundamental
PÚBLICO ALVO: Alunos, professores e funcionários da escola
OBJETIVO GERAL
* Promover dentro da escola um processo de separação do lixo orgânico e posteriormente a compostagem desses resíduos.
OBJETIVO ESPECÍFICOS
* Informar aos alunos à problemática que envolve o lixo gerado nas cidades, principalmente o lixo orgânico;
* Incentivar os alunos a reciclarem os resíduos produzidos na cantina da escola e em suas próprias casas;
* Apresentar aos alunos e a comunidade escolar o conceito de compostagem como uma forma de tratamento do lixo orgânico;
* Formar cidadãos conscientes em relação à proteção do meio ambiente.
JUSTIFICATIVA
Justifica-se a elaboração desse projeto já que como sabemos um dos maiores problemas ambientais dos nossos dias é a enorme quantidade de lixo que todos nós produzimos.
A compostagem é um processo que permite, além de reduzir a quantidade de resíduos que seriam depositados em um aterro sanitário, ou mesmo em locais inadequados como terrenos baldios, mas também produzir o composto, um fertilizante natural, que poderá ser utilizado como adubo.
Com base neste contexto, um projeto de compostagem na escola é uma ótima forma de mostrar aos alunos na prática uma maneira simples e eficaz de diminuir a grande quantidade de lixo que geramos diariamente. Além de trabalhar no dia a dia escolar a consciência ambiental.
METODOLOGIA
Primeiramente, será feita uma exposição teórica sobre o tema durante as aulas de Ciências e Geografia, durante as aulas será explicado para os alunos como ocorre o processo de compostagem, os problemas decorrentes da
inadequada disposição do lixo nas cidades e a importância dos decompositores (fungos e bactérias) na ciclagem da matéria orgânica.
Para a realização do projeto a direção da escola terá que disponibilizar um local de fácil acesso na horta da escola ou próxima a ela, para que seja construída uma composteira, ou caso não seja possível construir a composteira pode se colocar os materiais necessários para a realização da compostagem no próprio chão em um canto da horta e tampados com bastante material seco.
Após a escolha do local para ser realizada a compostagem a próxima etapa do projeto será caracterizar o lixo gerado na cantina da escola. Geralmente os lixos de nossas escolas são constituídos de embalagens de plástico, papéis, enlatados, cascas de frutas, cascas de verduras, cascas de ovos restos de comidas e borras de café.
Para iniciar a prática da compostagem devem ser realizas reuniões com os funcionários responsáveis pela cozinha da escola para explicar a respeito da compostagem e da sua importância para o meio ambiente para que eles auxiliem no projeto.
Sendo assim, o lixo na cozinha deve ser separado diariamente e as cascas de frutas e legumes, restos de verduras, cascas de ovos, restos de comida e borras de café eram enviados para a compostagem e misturados com material seco como grama, folhas e arbustos secos que deveram ser coletados no jardim da escola por um funcionário ou ás vezes pelos próprios alunos.
Durante um período de seis meses os alunos das turmas envolvidas no projeto visitaram a composteira uma vez por semana e observaram o que está acontecendo. Nesta etapa eles devem perceber a ação dos microorganismos na decomposição da matéria orgânica, tema estudado dentro da sala de aula e que agora aprenderam na prática. Eles também devem observar a temperatura, a umidade e o aspecto do composto.
Os alunos juntamente com um funcionário da escola e sob a supervisão da professora responsável pelo projeto deveram se alternar no revolvimento do material. O revolvimento tem por finalidade remover o excesso de gás carbônico, introduzindo ar atmosférico rico em oxigênio, o qual é consumido pelos microorganismos presentes no composto. Os alunos deveram intercalar sempre material seco (folhas, galhos secos e serragens) com materiais úmidos (lixo orgânico proveniente da cozinha), esterco e terra.
Neste momento deve ser recordado aos alunos a importância desse material seco e terra para neutralizar o odor da decomposição, que poderia perturbar as salas de aula. Este procedimento tem por finalidade também espantar as moscas e animais que poderiam revirar o resíduo em busca de comida. Deve ser verificada periodicamente também a umidade, para isso os alunos devem apertar um pouco do material na mão. Durante as visitas, deve ser recordado o que os alunos ouviram na sala de aula: as discussões sobre degradação ambiental, o desperdício, os problemas decorrentes de uma má disposição do lixo nas cidades e ação dos microorganismos (fungos e bactérias) na decomposição dos materiais, Assunto esse discutido nas aulas de Ciências e Geografia.
Após seis meses o composto já estará pronto e poderá ser utilizado como adubo na horta da escola. Como resultado da compostagem são gerados dois importantes componentes: sais minerais que contêm nutrientes para raízes das plantas e húmus, cuja aplicabilidade consiste em melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
A produção da horta poderá ser utilizada na merenda dos alunos. Assim os alunos poderão observar na prática os benefícios do projeto de compostagem.
 
 CRONOGRAMA
Primeira Etapa - Apresentação do Projeto e levantamento de conhecimentos prévios:
- Aulas 1 e 2: Inicio do projeto, com sensibilização dos estudantes em relação ao tema proposto.
Segunda Etapa - Composteira:
- Aula 3: Escolha do local e Confecção de uma composteira.
Terceira Etapa – Reaproveitamento de alimentos na cozinha.
- Aula 4:Reunião com funcionários e alunos para levantamento do lixo produzido na escola.
Quarta Etapa – Colocando a Composteira para funcionar
Aula 5 e 6 : Separação do lixo, revolvimento do composto e visitas periódicas para observação do aspecto do composto.

Quinta Etapa - Fechamento do Projeto com plantio
Aula 7: Utilização do composto proveniente da composteira na horta da escola.

AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem deve ser realizada de maneira contínua, sistemática e integral durante todo o processo de ensino e aprendizagem. No processo de avaliação deverá ser observado o comportamento dos alunos em seus domínios cognitivos.
A avaliação deste projeto deverá ser priorizada além do conhecimento, a atenção, o interesse, a habilidade, a responsabilidade, a participação, a pontualidade e assiduidade na realização das tarefas.

BIBLIOGRAFIA

BARREIRA, Luciana Pranzetti, Arlindo Philippi JUNIOR & RODRIGUES, Mario Sergio. Usinas de Compostagem: Avaliação da Qualidade dos Compostos e Processos de Produção. Disponível em <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/iswa2005/usinas.pdf> Acessado em 18/05/2013
http://www.epagri.sc.gov.br - Revista Agropecuária Catarinense volume 24, n° 3 Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Cinthia Andruchak Freitas – Jornalista
- No Youtube (link enviado por Lorizete): Bom dia! No canal do Youtube da Epagri de Santa Catarina tem um vídeo que mostra como construir biodecompositores orgânicos http://www.youtube.com/watch?v=osTegp3FBMg
Disponível em: http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/03/compostagem-em-terrenos-aprenda-fazer.html. Acesso em: 18/05/2013
LIXO.COM.BR. Compostagem.Disponível em
<http://www.lixo.com.br/index.php?Itemid=254&id=147&option=com_content&task=view> Acessado em 18/05/13

sexta-feira, 15 de março de 2013

HIDROSFERA: CICLO DAS ÁGUAS E SEUS RECURSOS


  • Conteúdo: 
  1.  A Água como Fonte essencial para a Vida
  2.  Composição Química e os Estágios Físicos da Água
  3.  A Terra: O Planeta Água
  4.  O Ciclo da Água
  5.  A Poluição da Água pela ação do homem
  6.  Saneamento Básico e o Tratamento da Água
  7.  A Economia da Água como ação sustentável
  • Objetivos
  1. Identificar a presença da água no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso natural indispensável à vida no planeta;
  2. Analisar os estados físicos da água e reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o Ciclo da água na Natureza;
  3. Representar por meio de figuras e vídeos o ciclo hidrológico;
  4. Explicar sobre a Poluição da água;
  5. Descrever sobre os Processos de Saneamento Básico e Tratamento da Água;
  6. Elucidar para os alunos sobre a importância da Economia da Água no Cotidiano.

    1. A ÁGUA COMO FONTE ESSENCIAL PARA A VIDA



A água é uma das substâncias mais valiosas no nosso planeta, é considerado um dos recursos que originou a vida como conhecemos hoje, e representa um recurso natural imprescindível para a sustentação da vida biológica. 



Só para termos uma ideia de como ela interage em nossas vidas e em outros animais e plantas, qualquer traço de vida em nosso planeta só se manifesta com a presença dela, sendo que ao mesmo tempo, qualquer organismo vivo têm em sua composição a água.


Em outro exemplo, podemos colocar nós mesmos, Humanos, que temos entre 75% a 80% do corpo constituído apenas de água.

Entretanto, a algumas décadas atrás a água era discutido por muitos como um Potencial infinito do nosso Planeta, mas atualmente há pesquisas na área de Recursos Hídricos que comprovam que o nosso líquido precioso está caminhando para a lista de recursos finitos, isso por causa dos impactos cometidos pela Poluição da água e também como a degradação dos rios e seus afluentes e as matas ciliares. 

Infelizmente esse Recurso atualmente não está sendo respeitado pelos Governos, pelas empresas e nem mesmo pelo Povo como um patrimônio valioso e indispensável para a Humanidade.


    
    2. COMPOSIÇÃO QUÍMICA E OS ESTÁGIOS FÍSICOS DA ÁGUA


A água é um elemento formado quimicamente por dois elementos: O Hidrogênio(H) e o Oxigênio(O), sendo o primeiro, tendo duas ligações  de H e o segundo com apenas uma ligação de O, compondo o famoso H²O.
Exemplo em desenho da Formação química da Água



A água é uma Substância abundante em nosso planeta, e que aparece simultaneamente em três estágios: Gasoso, Sólido e Líquido.
  • Gasoso: O vapor da água em nossa atmosfera que constituem as nuvens; 
  • Sólido: As geleiras das zonas polares e das altas montanhas;  
  • E principalmente na forma Líquida: que forma os oceanos, mares, rios, lagos e lençóis de água subterrânea

A água muda constantemente de estado físico, de acordo com temperaturas adversas, passando de estado líquido  para o estado sólido; e evapora em temperaturas elevadas, passando do estado líquido para o estado gasoso.


Pelo fato de a água se apresentar geralmente na forma líquida, considera-se a hidrosfera como uma esfera líquida da Terra.

Para entendermos a magnitude da hidrosfera, basta lembrar que 73% do nosso planeta é coberto por água, que correspondem às porções líquidas mais importantes: oceanos e mares. Por esse motivo que alguns cientistas, acham melhor chamar o nosso planeta de Água e não Terra, teremos uma ideia melhor no próximo sub-capítulo.

    3. A TERRA: O PLANETA ÁGUA


Para entendermos melhor como o nosso planeta é realmente uma esfera coberta De água, colocaremos o seguinte exemplo: Imaginamos se toda a água do nosso planeta fosse equivalente a 1 galão de 20 litros,  teríamos aproximadamente 19,45 L de água salgada, que seria mais de 97%, enquanto a água doce seria apenas uma jarra de 550 ml (menos de 3%).
  Para entendermos melhor essa comparação, veremos a seguinte figura. 

Ainda assim, nessa jarra de 550ml, teríamos 400 ml de água na forma de gelo e apenas 150 ml (menos de 1% do total), que estaria disponível para o consumo humano.



 





   4. O CICLO DA ÁGUA


O Ciclo da água talvez seja um dos ciclos mais importantes da natureza ao lado do hidrogênio, carbono e oxigênio.
Sua própria maleabilidade química na forma líquida, favorece o seu movimento constante sobre a superfície do Globo, envolvendo assim, a atração gravitacional da Terra e da energia solar, favorecendo a sua constante mudança de estado, formando assim o ciclo da água.
Vamos entender passo a passo o ciclo da água.


Com o calor, a água dos mares e dos oceanos evapora, formando e aumentando o vapor de água que existe na atmosfera, isso acontece também com as águas dos rios, lagos, lagoas e com as poças de água formada pelas chuvas. 

Esse processo de evaporação natural do ambiente, cria as futuras nuvens, com isso, o vapor de água sobe para a atmosfera, e na medida que se carrega, a nuvem aumenta de tamanho e fica pesada, formando gotículas em seu interior (condensação do vapor para o estado líquido), ocorrendo depois a precipitação ou chuva.


No caso do vapor de água encontrar temperaturas muito baixas nas altitudes elevadas, acaba precipitando na forma de granizo ou neve.
Quando ela precipita na forma líquida, ela vai novamente para os rios e mares ou se infiltra no subsolo, alimentando lençóis freáticos ou mesmo bolsões de água e aquíferos. (água subterrânea)

É necessário também entender, que a água também molda os aspectos do relevo através da erosão e ao mesmo tempo formando novos leques fluviais e rios.
No final, o percurso dos rios acaba no meio do oceano, formando mais tarde outro ciclo de chuvas com a evaporação.
Então como se vê, a água sempre está em movimento sobre a superfície da Terra.


Representação do Ciclo Hidrológico






Animação sobre o Ciclo da Água

    

   
 5. A POLUIÇÃO DA ÁGUA PELA AÇÃO DO HOMEM

A Poluição do meio ambiente é considerado um dos fatores que definem processos de poluição dos recursos hídricos no Brasil e no Mundo.

Entretanto, em uma perspectiva geral, grande parte do lixo são gerados nas cidades e grandes Metrópoles, não que a área rural não tenha esses Problemas, mas o meio urbano tem uma notável parcela da culpa tanto do lixo produzido como também dos impactos ambientais produzidos por ele.


Sabe-se que a maioria da população vive nas cidades e é através dela que está centrado as atividade econômicas de grandes empresas, por isso que o lixo no meio urbano é mais agravante, por causa da concentração de pessoas em espaços relativamente pequenos e atividades industriais negligentes que comprometem o Meio Ambiente e os recursos hídricos, isso através de: Resíduos sólidos e líquidos, agrotóxicos e lançamento de esgoto doméstico sem tratamento apropriado nos Rios. 
Outro fator de degradação dos recursos hídricos, é o desmatamento das margens dos rios (também chamado de Matas Ciliares) que prejudica a correnteza da água e acaba acarretando processos de assoreamento do corpo hídrico.


   6. SANEAMENTO BÁSICO E O TRATAMENTO DA ÁGUA

O Saneamento Básico é um dos processos de condicionamento para o fornecimento de água potável para a sociedade, com isso, se esta atividade for bem administrada pelos órgãos públicos, irá proporcionar boa saúde para população prevenindo elas de doenças, esta é uma das importâncias de haver uma eficiente estrutura de Saneamento Básico e que ainda é um dos grandes desafios para os países de terceiro mundo, em criar padrões de Saneamentos seguros para a sua População.


Para entendermos como funciona um Sistema de Saneamento Básico, é preciso primeiro identificar os diversos processos de tratamento de água.
Estes processos são fundamentais para a purificação da água e logo são considerados o "coração" principal do funcionamento de uma Rede de Saneamento Básico.

Estes Processos são:
  • Pré-cloração - a água passa pela cloração, eliminando assim os primeiros resíduos de metais e restos orgânicos;
  • Coagulação - a água, ao chegar à estação de tratamento, recebe uma dosagem de sulfato de alumínio, produto com o qual as partículas de sujeira se unirão;
  • Floculação - a água é movimentada de modo que ocorra a junção dos flocos, adquirindo volume, consistência e peso; 
  • Decantação - com a ação da gravidade, os flocos se fixam no fundo do tanque;
  • Filtração - a água é encaminhada a grandes filtros, nos quais as impurezas ficarão retidas;
  • Desinfecção - é a fase em que ocorre a cloração, para matar germes que fazem mal a saúde, garantindo a qualidade da água;
  • Fluoretação - fase em que adiciona-se fluossilicato de sódio, ou ácido fluorssilícico, para ajudar a prevenir a cárie dental;
  • Correção de PH - neutralização adequada à proteção da tubulação.

    7. A ECONOMIA DA ÁGUA COMO AÇÃO SUSTENTÁVEL

Entende-se que as causas da injustiça contra o meio ambiente, nem sempre é produto perverso da má administração dos governos políticos ou mesmo das Empresas e Indústrias, mas também deve-se a culpa pela ação de cada um no cotidiano, ou seja, cada ser humano compartilha uma parcela da culpa sobre os efeitos da degradação do meio ambiente.

Dessa forma, muitos discutem que a Sociedade deve criar um Pensamento Único-Individual como também um Pensamento Coletivo-Universal para a busca de respostas pertinentes aos  Problemas Ambientais e dos Recursos Hídricos. Foi através desse pensamento que se criou a ideia do Desenvolvimento Sustentável, propagado por meio de ONGS e também com participações mais ativas da Sociedade sobre o consumo dos recursos do nosso Planeta. 

O Desenvolvimento Sustentável tem como objetivo principal de propagar a ideia de uma exploração e uso consciente dos recursos naturais sem depredá-lo, com isso fortalece o pensamento coletivo da harmonia entre o Social e a Natureza.





Bibliografia

DE ALMEIDA, Lúcia Marina Alves; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia Geral e do Brasil. Volume único: Ensino Médio. São Paulo/SP: Ática, 2009. UNIDADE I – FRONTEIRAS NATURAIS: A QUESTÃO AMBIENTAL – Capítulo 5 – O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica. Pág. 50-56. Capítulo 12 – Água: Escassez e poluição. Pág. 117 -120.


ARAUJO, Regina; GUIMARÃES; Raul Borges; RIBEIRO. Construindo a Geografia. Volume 3: Ensino Fundamental. São Paulo/SP: Moderna,2001. UNIDADE I – OS GRANDES DOMÍNIOS NATURAIS – Capítulo 2 – Terra: planeta água. Pág. 24-36.

VESENTINI, José William. Geografia Geral e do Brasil, Volume Único, 1ª Ed. São Paulo - SP: Ática, 2009. UNIDADE XV - Capítulo 39 - IMPACTOS AMBIENTAIS DA AÇÃO HUMANA. Pág. 376-379.